Montaria em touros

A montaria em touros é a modalidade mais conhecida do rodeio mundial. Em Barretos, iniciou em 1983 com apoio de Marcos Abud na Diretoria de Rodeio do então clube. Naquela época, só as montarias em cavalo faziam parte da programação da Festa e portanto, os competidores se arriscavam nessa nova modalidade, pois não tinham ainda ninguém especializado em touros. A montaria em touros se popularizou e acabou sendo a mais conhecida. É normal ligarmos a palavra rodeio à montarias em touros.
O funcionamento dessa modalidade é assim: O boi usa a corda americana com polacos (sinos) e o atleta tem que usar uma luva de couro para segurar essa corda na extremidade mais fina e ajustar o necessário para ter mais firmeza. O competidor só pode utilizar uma das mãos (essa com a luva), a outra que fica livre, não pode tocar nem o animal nem o equipamento.
O tempo que parece pouco, vira muito…oito segundos vira quase uma “década” nessa modalidade que anima o público. O competidor precisa ter muito preparo físico e mental, visto que o peso médio dos animais é de 900kg e a pressão é muito grande. O desempenho do animal vale tanto quanto o do competidor. Lembrando que eles gostam daqueles animais que possuem um alto grau de dificuldade para montar, pois quanto maior a dificuldade, maior será a nota que varia de 0 a 100.

Foto: Leandro Nascimento

ACESSÓRIOS DA MONTARIA EM TOURO:
- Sedém: corda feita de lã ou de fios do rabo do cavalo. É amarrada na virilha do animal para estimular os pulos. Não machuca, apenas faz cócegas.
- Corda americana: acessório que envolve o tórax do animal onde o peão segura com a mão de apoio. Feita de naylon ou de fibra vegetal, é trançada manualmente e recebe breu para possibilitar maior aderência ao segurá-la com luva.
- Polacos: são utilizados junto á corda americana para dar um pouco de peso e fazer com que logo após a montaria ela se solte do animal.
- Colete de segurança: utilizado pelo competidor para dar mais segurança.
- Capacete: uso opcional do competidor para evitar acidentes.